sábado, 30 de julho de 2011

Mais de 500 kg de pescado irregular, tatus e jacaré são apreendidos em MT

Apreensões foram realizadas pela PRF na região de Barra do Garças.
Parte do pescado foi encontrada pela polícia em dois ônibus.

Pollyana Araújo
Do G1 MT  
pescado apreendido em rodovias de Mato Grosso (Foto: Assessoria PRF/MT)Pescado foi apreendido em rodovias de Mato Grosso
(Foto: Assessoria PRF/MT)
A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de meia tonelada de pescado, além de carne de tatus, paca e jacaré, nesta quinta-feira (28), na região de Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá. As irregularidades no transporte do pescado e da carne de caça foram identificadas durante uma fiscalização conjunta com a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema). Os suspeitos flagrados pela polícia não possuíam a documentação para o transporte da carga.
O primeiro crime ambiental foi constatado por volta das 12h na rodovia BR-158, quando o motorista de 42 anos, que conduzia uma caminhonete com placas de Goiânia (GO), foi flagrado transportando dois quilos de peixes, dois tatus, uma paca e um jacaré.
Em seguida, na abordagem de um ônibus, conduzido por um homem de 63 anos, a PRF encontrou 192 quilos de pescados variados, como tucunaré, pirarara e traíra. Em um outro veículo de transporte coletivo havia 265 quilos de peixes, entre eles tucunaré, pirarara, traíra, japu, cachara, matrinxã e corvina.
Para totalizar os 540 quilos de pescado apreendidos, os policiais rodoviários federais flagraram um homem de 29 anos transportando 81 quilos de tucunaré, traíra e cachara. Nenhum dos veículos abordados possuía placas de Mato Grosso. Segundo a PRF, as ocorrências foram encaminhadas à Sema e os responsáveis levados à Delegacia de Polícia Civil da região.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Estudo aponta água ruim ou péssima em 9% dos pontos de medição


Agência Nacional de Águas divulgou avaliação de 1.747 lugares pelo país.
São 7% de água ruim e 2% de qualidade péssima; boa e ótima somam 75%.

Do Globo Natureza, em São Paulo
A Agência Nacional de Águas (ANA), ligada ao Ministério do Meio Ambiente, divulgou nesta terça-feira (19) relatório que mostra que a qualidade da água em 9% de 1.747 pontos de medição em diversos estados brasileiros é ruim ou péssima.
A classificação segue os parâmetros do Índice de Qualidade das Águas (IQA), que indica principalmente a contaminacão por esgoto doméstico. Os dados se referem a amostras coletadas em 2009 já que, pela dimensão do estudo, seus resultados demoram para ser computados.
Os valores médios do IQA em 2009 apontam, segundo a ANA, uma condição ótima em 4% dos pontos de monitoramento, boa em 71%, regular em 16%, ruim em 7% e péssima em 2%. Em 2008, os números foram semelhantes: 10% de qualidade ótima; 70% boa; 12% regular; 6% ruim; e 2% péssima. Como os pontos de medição não coincidem nos dois anos, não é possível fazer uma comparação exata para identificar uma tendência de melhora ou piora.
Rio Tietê, em São Paulo: grandes concentrações urbanas implicam na piora da qualidade da água. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Rio Tietê, em São Paulo: grandes concentrações urbanas implicam na piora da qualidade da água. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Alexandre Lima, especialista em recursos hídricos da ANA, aponta que, embora o Brasil tenha atualmente 18% de toda a água doce disponível na superfície do planeta, a maioria do potencial hídrico nacional (81%) está concentrado na Amazônia, ou seja, longe dos grandes centros urbanos do país.
"A parte que restou para abastecer os grandes centros urbanos está em situação crítica de uso. Percebemos uma pequena melhora na qualidade da água em virtude de investimentos no tratamento de esgotos em algumas bacias. Porém, é necessário um investimento contínuo neste setor", diz o especialista.
Lima ressalta que a água apontada em estado de má qualidade está concentrada nos grandes centros urbanos, como na Região Metropolitana de São Paulo, abastecida pela Bacia do Alto Tietê.
"Na comparação dos últimos dez anos, o investimento feito no tratamento de esgoto proporcionou melhorias na qualidade da água em rios como o Paraíba do Sul (que é responsável por abastecer as cidades do Vale do Paraíba Paulista e Fluminense, além de municípios de Minas Gerais)", afirmou Lima.
Emergências
O estudo da ANA mostra ainda que, em 2010, 19% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias ou problemas de estiagem ou seca. O número geral desses registros caiu de 1.967, em 2009, para 1.184 no ano passado.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

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ambiente
PEDRO MARTINELLI

A produção de animais em cativeiro pode ajudar a preservação de espécies ameaçada de extinção, como a onça-pintada: salvação

PARA IMPORTAÇÃO

Parece uma Amazônia

Países do Hemisfério Norte superam o Brasil na produção de animais da fauna brasileira

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Marcelo Bortoloti
Revista Veja - 05/09/2007
Qual é o habitat de jibóias, papagaios e sagüis? As selvas de clima tropical das Américas do Sul e Central seria a resposta mais correta. Esses bichos, no entanto, estão se tornando habitantes da Europa, sendo cada vez mais comum encontrá-los na Inglaterra, na Holanda e na Alemanha.
Nas últimas décadas, os países do Hemisfério Norte transformaram-se em grandes criadores legais de animais de espécies originárias de locais como a Amazônia e o Pantanal. A lista inclui também as araras, os iguanas e os periquitos. O que impressiona é que a reprodução em cativeiro dessas espécies naqueles países já é maior do que no Brasil.
A Inglaterra, com temperatura média de 5 graus nos meses de inverno, produz e exporta legalmente quase dez vezes mais sagüis do que o Brasil. A Holanda tornou-se a terra dos papagaios, e de lá saem legalmente vinte vezes mais desses bichos do que do Brasil.
Os animais da fauna brasileira engordam o mercado mundial de pets, que movimenta 56 bilhões de dólares por ano - mas quem lucra com isso são os criadores europeus e americanos.
O que está por trás do desenvolvimento dessas criações é um avanço tecnológico notável. Foi possível produzir animais exóticos em larga escala no Hemisfério Norte após anos de estudos sobre como esses bichos se alimentam, se reproduzem e quais a temperatura e o tamanho ideal de viveiro para cada espécie.

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A arara-vermelha: um dos animais produzidos em larga escala na Europa

No caso de araras e papagaios, uma das principais revoluções foi a produção em laboratório de um tipo de secreção normalmente expelida pelas aves adultas, que serve de alimento aos filhotes nos primeiros quatro dias de vida.
Com isso, além de se fazer a incubação artificial, tornou-se possível alimentar os filhotes artificialmente. Os cativeiros hoje são gerenciados por computador e têm aparelhos como raio X e ultra-som para acompanhar a gestação. Isso tudo permitiu um ganho de escala que ajudou a reduzir os preços.
Nos últimos dez anos, os criadores profissionais começaram a oferecer espécies legalizadas a preços competitivos, mais saudáveis e mais dóceis do que as que são encontradas livres na natureza.
Hoje, enquanto no Brasil uma jibóia custa 900 reais no mercado legal, lá fora o mesmo bicho é vendido pelo equivalente a 60 reais. Um iguana legalizado custa 1.200 reais no Brasil, enquanto nos Estados Unidos o preço é de aproximadamente 80 reais.
O mercado de aves de companhia cresceu muito na Europa, hoje um grande produtor. Os grandes criatórios estão na Holanda, na Alemanha e na Áustria. "É mais fácil arrumar um papagaio ou uma arara aqui na Europa do que mandá-los vir do Brasil", disse a VEJA Pedro Oliveira, criador de aves tropicais na cidade do Porto, em Portugal.

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Papagaio-verdadeiro: é mais fácil achar alguns bichos do Brasil em lojas da Europa e dos EUA sem cair na mão de traficantes

Não são apenas os produtores que lucram com esse mercado. Há uma indústria de acessórios que permite a qualquer morador da Suécia, por exemplo, criar uma arara ou um papagaio como se estivesse em plena Amazônia.
No caso das aves, existem gaiolas climatizadas e uma série de vitaminas, substratos e rações compatíveis com o padrão alimentar de cada espécie. Para os répteis, é possível comprar ambientes artificiais com pedras aquecidas e plataformas vibratórias para dar a impressão de que a comida está andando.
Lojas especializadas vendem camundongos para alimentar cobras, além de grilos, baratas e larvas de besouro para as aves. A Fluker's Crickets Farm, nos Estados Unidos, comercializa em média 20 milhões de grilos vivos por mês e faz entregas até pelo correio.

fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_25...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ibama flagra desmatamento com agrotóxico no Amazonas

O último registro de agrotóxicos usados para desmatamento no Amazonas foi em 1999. Mas neste fim de semana o Ibama fez uma nova apreensão, de quatro toneladas de agrotóxicos que seriam utilizados para desmatar 3.000 hectares de floresta nativa da União em Novo Aripuanã, sul do Amazonas.
Durante um sobrevoo, fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) encontraram uma área de 250 hectares, no município de Boca do Acre, já destruída por ação do veneno Tordon 2,4 D.
Pulverizados sobre a floresta, os agrotóxicos têm o poder de desfolhar as árvores.
"A floresta vira um grande paliteiro, facilitando o desmatamento. É o mesmo processo usado pelo Exército norte-americano para encontrar os vietnamitas na Guerra do Vietnã", disse o superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Lúcio Reis.
Operação
Os fiscais do Ibama monitoravam o envio da carga de Rondônia para Novo Aripuanã (227 km de Manaus) havia uma semana.
Na sexta-feira, os produtos foram apreendidos em uma região de floresta desabitada às margens do rio Acari (afluente do Madeira), que fica nos limites entre a RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentável) do Juma e uma propriedade de um fazendeiro de Rondônia.
Os produtos químicos estavam escondidos debaixo de uma lona. Na carga, foram identificados os agrotóxicos 2,4 D Amina 72, U46BR, Garlon 480 e óleo mineral. Eles são comercializados legalmente como herbicidas para matar ervas daninhas em plantações de arroz e milho.
O nome do fazendeiro, que já foi multado por desmatar floresta nativa em outra ocasião, está sob sigilo devido às investigações do novo crime ambiental. A multa pode chegar a R$ 2 milhões.
Reis afirma que os fiscais encontraram uma pista de pouso na fazenda, de onde partiria um avião pulverizador para jogar os agrotóxicos sobre a floresta.
Queimadas
Ainda de acordo com o superintendente, após a pulverização as árvores que têm valor comercial são derrubadas com motosserras. "Depois, eles fazem queimadas para limpar o terreno. No lugar da floresta, o fazendeiro iria criar um grande pasto."
Segundo o agrônomo e pesquisador do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) Hiroshi Noda, ao serem lançados sobre a floresta, os agrotóxicos contaminam solo, lençóis freáticos, animais e seres humanos.
"Eles causam uma reação química no metabolismo das árvores, provocando seu colapso imediato", disse.
Noda afirmou que, meses após a pulverização dos agrotóxicos, a terra pode ser utilizada para pastagens.
 
Com informações da Folha

MANIFESTAÇÃO CONTRA O BELO MONTE


Dia 20/08 todos na batalha
Localize sua região, estado e cidade na lista de eventos no Facebook
Participe da Mobilização! Divulgue, Espalhe...
Região NORTE
Acre – Rio Branco (09h @em frente ao Sebrae) http://on.fb.me/kiMWuN
Amapá – Macapá (14h @Praça da Bandeira) http://on.fb.me/mwVESx
Amazonas – Manaus (14h @Parque dos Bilhares) http://on.fb.me/k3QmEf
*Pará – Belém (14h @Praça Waldemar Henrique) http://on.fb.me/lwSaAq
Rondônia – Porto Velho http://on.fb.me/iSHSLW
Roraima – Boa Vista http://on.fb.me/iYwbnv
*ATENÇÃO! EM BELÉM A MARCHA SERÁ DIA 19/6
Região NORDESTE
Alagoas – Maceió http://on.fb.me/kukY7g
Bahia – Salvador (14h @TCA no Campo Grande) http://on.fb.me/mJhPMT
Ceará – Fortaleza (14h @Igreja de São Pedro (em frente ao São Luiz – Praia de Iracema)
http://on.fb.me/lk5IL6
Maranhão – São Luís (15h @Praça Alencastro) http://on.fb.me/jqYfbt
Piauí – Teresina http://on.fb.me/j9t8yZ
Pernambuco – Recife (14h @Praça do Derby) http://on.fb.me/iUicf9
Rio Grande do Norte – Natal (15h @ Praça Vermelha) http://on.fb.me/mCKmPf
Sergipe – Aracaju http://on.fb.me/iXvXST
Região CENTRO-OESTE
DF, Brasília (14h @TORRE DE TV, c saida rumo ao MUSEU DA REPUBLICA)
http://on.fb.me/lTeuH9
Goiás – Goiânia http://on.fb.me/l257gO
Mato Grosso – Cuiabá (15h @Praça Alencastro) http://on.fb.me/mrIN67
Mato Grosso do Sul – Campo Grande (09h @Praça Ari Coelho) http://on.fb.me/iMM0jK
Tocantins – Palmas http://on.fb.me/lxn4SQ
Região SUDESTE
Espírito Santo – Vitória (14h @Estacionamento Teatro UFES- Rua da Lama- Clube dos Oficiais-Camburi-Praça dos Namorados) http://on.fb.me/jTAfrb
Minas Gerais – Belo Horizonte (15h @Praça da Estação) http://on.fb.me/jHv4sd
Minas Gerais – Uberlândia (14h @Praça Tubal Vilela) http://on.fb.me/jQBHS1
Rio de Janeiro – Niterói (14h @Vão do MAC) http://on.fb.me/ltZgzx
Rio de Janeiro – Rio das Ostras (14h @Praça José Pereira Câmara) http://on.fb.me/iCNyoU
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (14h @Posto 6) http://on.fb.me/ju2nfC
São Paulo – Barretos (11h @Praça Francisco Barreto) http://on.fb.me/lK6xlB
São Paulo – Bauru (13h @Pq Vitória Régia) http://on.fb.me/lKS535
São Paulo – Campinas (14h @Igreja Matriz) http://on.fb.me/lrvFSX
São Paulo – Jundiaí http://on.fb.me/l2Dp1d
São Paulo – Maringá (14h) http://on.fb.me/kZmC6k
São Paulo – Rio Claro (9h @Avenida Visconde do Rio Claro) http://on.fb.me/klhNe5
São Paulo – Santos (18h @Praça da Independência – Gonzaga) http://on.fb.me/j1Om65
São Paulo – São Paulo (14h @ Vão Livre do MASP) http://on.fb.me/krOzF4
São Paulo – Ubatuba (15h @Praça de Eventos) http://on.fb.me/k1ED6U 
Região SUL
Paraná – Curitiba (11h @Praça Santos Andrade) http://on.fb.me/kASUcn
Paraná – Londrina (14h @Calçadão Londrina) http://on.fb.me/ms9Lsl
Rio Grande do Sul – Porto Alegre (14h @Pq. Farroupilha – Redenção) http://on.fb.me/liQh6Qhttp://on.fb.me/jiIeiChttp://marchadaliberdadeportoalegre.blogspot.com/
Rio Grande do Sul, Sta Maria (14h @Concha Acústica *Pq Itamibé*) http://on.fb.me/iujHSm
Santa Catarina – Florianópolis http://on.fb.me/lCaRCM
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terça-feira, 5 de julho de 2011

Filhote de onça parda sobrevive a atropelamento em rodovia de MS

m filhote de onça parda, com aproximadamente oito meses de idade, sobreviveu após ser atropelado na noite de segunda-feira (4) na rodovia BR-359 em Alcinópolis, cidade a 370 quilômetros de Campo Grande.
O animal foi encontrado na manhã desta terça-feira (5) por um caminhoneiro, que chamou a polícia. O filhote foi encaminhado a um veterinário da cidade que prestou os primeiros socorros. Exames preliminares constataram lesão na coluna.
A onça parda deve receber cuidados antes de ser transferida para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande

Novo mamífero é descoberto em parque nacional do Rio de Janeiro

Do Globo Natureza, em São Paulo

Um novo mamífero foi descoberto por pesquisadores brasileiros no Parque Nacional da Restinga Jurubatuba, na região de Macaé (RJ). Chamado de ratinho-goyatacá (Cerradomys goytaca), a nova espécie foi descrita por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O nome foi uma homenagem à tribo inídigena Goyatacazes, que habitava a região litorânea do norte fluminense.  Além disso, o ratinho-goyatacá tem parentesco com espécies que vivem no Cerrado.
Novos estudos serão realizados para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal.  A espécie foi descrita em junho, em artigo publicado na revista internacional Journal of Mammalogy.
Ratinho-goyatacá, novo mamífero descoberto em parque nacional do estado do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/Pablo Gonçalves/ICMBio)Ratinho-goyatacá, novo mamífero descoberto em parque
nacional do estado do Rio de Janeiro (Foto: Divulgação/
Pablo Gonçalves/ICMBio)
Características
O recém-descoberto mamífero brasileiro habita moitas da árvore Clusia, muito comum na parte aberta da restinga.
Durante o dia ele permanece em seu ninho em meio a bromélias ou mesmo galhos da Clusia.
À noite, procura por alimentos como coquinhos de guriri ou juruba, uma famosa palmeirinha que deu nome ao parque.
A descoberta foi feita pelos pesquisadores William Correa Tavares, Leila Maria Pessôa e Pablo Rodrigues Gonçalves.